No contexto atual do desenvolvimento de software, a participação de stakeholders não técnicos se mostra cada vez mais crucial. Conforme discutido no Workshop de Informática na Escola de 2018, realizado em Fortaleza e publicado pela Sociedade Brasileira de Computação, é essencial entender e valorizar as contribuições destes atores para uma especificação de software mais abrangente e efetiva.
O Papel dos Stakeholders Não Técnicos
Diferentemente dos especialistas em tecnologia, os stakeholders não técnicos, incluindo usuários finais, gestores e outros envolvidos, trazem perspectivas únicas e valiosas. Segundo o estudo de Pinheiro, Lopes, Conte e Zaina, publicado em 2018, essas contribuições enriquecem o processo de especificação ao introduzir requisitos que, muitas vezes, não seriam percebidos apenas pelos profissionais técnicos.
Como as Contribuições Acontecem
A interação direta com os stakeholders não técnicos permite que os desenvolvedores obtenham insights sobre expectativas e experiências dos usuários. Este envolvimento ajuda a alinhar os objetivos do software com as necessidades reais do mercado e de seus usuários, resultando em produtos mais eficazes e de fácil adoção.
Desafios e Superação
A principal dificuldade está em traduzir linguagem e conceitos técnicos para termos compreensíveis pelos stakeholders não técnicos. No entanto, superar este obstáculo é crucial. Ferramentas de comunicação eficazes e a criação de ambientes colaborativos são estratégias vitais discutidas no workshop para garantir que todas as vozes sejam ouvidas.